sábado, 16 de fevereiro de 2008

Mobile Browsers

Blackberry Browser

- Funcionalidades básicas de um navegador.
- Exibe sites com links simples.
- Executa Java Script.
- Possui 2 modos de exibição:
- modo celular
- desktop
Podendo visualizar o site inteiro com zoom out, facilitando a localização no site.
- Até a versão atual não executa Flash.





Blackberry Pearl 8100


Safari


Safari é um web browser (navegador) desenvolvido pela Apple Computer, Inc. e disponível como parte Mac OS X (um sistema operativo). Foi incluído como o navegador padrão a partir do Mac OS X 10.3 (Panther). Em 2006 variou entre 2 e 3,3% do mercado de navegadores.
O Safari tem o motor de renderização (layout engine) WebCore - um software que interpreta os códigos HTML e posiciona os elementos da página - baseado no KHTML do Konqueror, navegador para KDE.




Opera Mini


A Opera, desenvolvedora do browser de mesmo nome, sempre foi uma das pioneiras no quesito Browser para dispositivos móveis.Com vasto portfólio de produtos que oferecem navegação web, a Opera lança agora o Opera Mini for Mobile.O lançamento foi feito sem muito estardalhaço e divulgação, mas traz uma grande alternativa para usuários de telefonia móvel. Para usuários de smartphones com Symbian ou Windows Mobile, a Opera oferecia o Opera for Mobile. Infelizmente, usuários de telefones convencionais não podiam ter a experiência de navegação web completa sem gastar um valor alto em um aparelho com inúmeros recursos.
Isso, antes do Opera Mini.Agora, o usuário precisa de um celular com capacidade de rodar Java e (óbvio) uma conexão GPRS. Acessando a url http://mini.opera.com/, a URL identifica o aparelho e capacidade de download e começa a instalação. Depois disso, o Opera Mini é aberto e o usuário já pode iniciar a navegação.Ao todo, cerca de 7 segundos para realizar download e instalação.Rápido, prático e acima de tudo funcional. A download chega próximo de 100k, um tamanho bem pequeno para a aplicação.
O Opera Mini se aproveita da tecnologia SSR (Small-screen Rendering) fornecendo a melhor experiência web possível, mesmo para dispositivos de tela pequena. A navegação é bem intuitiva e fácil de usar.
Afora o sucesso do Browser para Desktops, a Opera sempre oferece inovações focadas no futuro. É o caso do Opera for Home Media que pode ser utilizado em Televisores e outros dispositivos de imagens multimídia.
Agora a família fica maior e mais abrangente, ponto pra Opera, preocupada com a navegação em todos os dispositivos. Agora e no futuro.


Opera Mini versão 4.0

Trata-se de um navegador completo e gratuito para celulares. Na teoria, o Opera Mini é capaz de trazer a web para qualquer celular com tecnologia Java (+90% do celulares vendidos atualmente no Brasil), possibilitando ao usuário a sensação de navegar em um desktop. Tudo isso de maneira, rápida, segura e gratuita. Não acredita? Clique aqui pra ver o simulador do Opera Mini 4.0 no portal do Terra (necessário o Java habilitado no seu navegador).

Dentre as novidades dessa versão, destaco:
- Dar zoom nas páginas e navegar com um ponteiro de mouse, assim como vê-las de modo completo, similar ao desktop.
- Navegar tanto no formato paisagem quanto retrato.
- Criar mecanismos de busca a partir de qualquer campo.
- Sincronismo dos favoritos com o navegador Opera para desktop através da plataforma Opera Link.






Minimo

O Minimo está agora na sua versão 0.2 e disponível gratuitamente para download. O Minimo é um browser para ser utilizado em celulares/smartphones com sistema operacional Windows Mobile. A nova versão do browser é compatível com o Windows Mobile 5.0, mas existem as versões antigas do Minimo que são compatíveis com versões também mais antigas do Windows Mobile, como a versão 4.2.
O Minimo usa tecnologia Mozilla, a mesma utilizada no browser Firefox e entre as características oferecidas estão suporte a navegação por abas, RSS, Google Maps, AJAX, extensões e mais. Foi concebido para ser uma alternativa ao browser do Windows Mobile.
Apesar de ter sido um dos primeiros browsers alternativos para rodar no Windows Mobile, recentemente o Minimo vem perdendo espaço para browsers da Opera(mini e Mobile).





Deepfish

Deepfish é um leve aplicativo cliente que alavanca uma poderosa tecnologia pelo lado do servidor de entrega de conteúdo, como páginas da web para um dispositivo Windows Mobile. O conteúdo é exibido em formato desktop, não requer trabalho adicional pelo conteúdo ou autor do site.
Deepfish dispõe:
Tem um toque familiar das páginas da web em celular como visto no desktop. Largura de banda otimizada para tornar mais rápido a entrega do conteúdo. Barra de endereço para navegação na web. Facilidade de navegação dos sites. Suporte de links navegação e formulários de envio. Atuais limitações.
Como uma tecnologia preview, Deepfish está no início de seu ciclo de desenvolvimento (ainda algumas atualizações para versões beta). Como resultado algumas funcionalidades não são implementadas ou estão apenas parcialmente implementadas. Atualmente, a tecnologia preview não suporta controles ActiveX, AJAX, cookies, Javascript, e HTTP POST.




quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Nokia 6085 X Blackberry 8100 Pearl


Clique na imagem para melhor visualização






quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Restrições das tecnologias adotadas pelas operadoras de telefonia móvel

coolpad-728 - GSM + CDMA
Restrições



Velocidade –
A transmissão dos dados em GSM conta com duas tecnologias: GPRS (velocidade máxima de ~50 kbps) e EDGE (velocidade máxima de ~200 kbps). Em CDMA, existem o EVDO (velocidade máxima de ~2,4 mbps), o CDMA 1xRTT (velocidade máxima de ~144 kbps) e o CDMA (velocidade máxima de ~14,4 kbps). Das tecnologias acima, todas estão disponíveis e acessíveis em todo o Brasil onde houver cobertura da operadora (exceto o EVDO, que é severamente limitado).

Área de Cobertura – O GSM é um padrão global. Um celular quad-band desbloqueado funciona em qualquer lugar do mundo. Basta inserir um chip da operadora.

Transferência de Dados – O chip usado nos celulares GSM facilita muito a transferência de linha de um aparelho para outro, mesmo que por alguns minutos.

Número de usuários – Em termos de usuários globais, o GSM possui mais usuários (2 bilhões atualmente) do que o CDMA.

Facilidade de implementação – Do ponto de vista técnico, o GSM é mais aberto, mais padronizado e mais fácil de implementar do que o CDMA. Para o consumidor, isso significa que ele realmente poderá usar seu aparelho em qualquer parte do mundo.

As perspectivas em relação a evolução do 3G

lg-ku580

Sistemas 3G em operação no Brasil


A Vivo foi a primeira operadora de celular a ter uma rede 3G em operação no Brasil. Esta rede com tecnologia CDMA 1XEVDO entrou em operação em 2004 e opera com cobertura limitada em 24 municípios do Brasil. Ela oferece através desta rede o serviços VIVO ZAP 3G para conexão à Internet.

O padrão UMTS (WCDMA/HSDPA) será, no entanto, o padrão de 3G predominante no Brasil sendo adotado por todas as operadoras, inclusive a Vivo.

Telemig Celular e Claro foram as primeiras operadoras de celular do Brasil a iniciar a operação comercial de uma rede 3G (WCDMA/HSDPA) em Nov/07. Estas redes foram implementadas nas frequências de 850 MHz e com a seguinte área de Cobertura:

- Telemig Celular em Belo Horizonte (Nov/07).
- Claro na região metropolitana de Brasília, Fortaleza e Recife (Nov/07),
- Claro na região metropolitana de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro (inclui Macaé) em Dez/07.
- A 3G já está disponível para 40 milhões de pessoas, cerca de 21% da população.



Licitação de frequências de 3G da Anatel

A licitação das bandas F, G, I e J realizada pela Anatel em 2007 apresentou os seguintes resultados:


- Vivo (inclui Telemig) adquiriu as frequências da faixa J em todo o Brasil.
Claro adquiriu frequências em todo o Brasil
- Tim adquiriu frequências em todo o Brasil exceto municípios atendidos pela CTBC em Minas Gerais.
- Oi adquiriu frequencias na sua região (I) e em São Paulo exceto municípios atendidos pela CTBC em São Paulo.
- Brasil Telecom (BrT) adquiriu frequencias na sua região (I) exceto municípios atendidos pela CTBC em Mato Grosso do Sul e Goiás.
- CTBC adquiriu frequencias na sua região




Cronologia


- Consulta pública do Edital: 17/07 a 20/08/07.
- Publicação do Edital: 23/10/07 (Foram adquiridos 17)
- Entrega de propostas: 11/12/07
- Leilão: 18 a 20/12/07
- Adjudicação dos vencedores: 31/12/07 (exceto lote 3)
- A distribuição dos 1.836 municípios ainda não atendidos pelo celular entre os vencedores da licitação foi realizada em 11/01/08.
- A distribuição dos 2.740 dos municípios brasileiros com menos de 30 mil habitantes que serão atendidos pelos serviços de banda larga sem fio foi realizada em 18/01/08.
- Objeto do leilão: 36 lotes (4 faixas de frequências em 9 regiões)



Comentário

O leilão de freqüências de 3G arrecadou R$ 5,34 bilhões com ágio médio de 86,67%. Vivo (e Telemig), Claro, Tim, Oi, Brasil Telecom e CTBC adquiriram os 36 lotes em disputa. A Nextel, que agitou o leilão no primeiro dia, acabou ficando sem nenhum lote. Ela deverá aguardar a licitação de outra faixa de frequências de 3G (banda H) a ser licitada pela Anatel em 2008. Vivo e Claro compram freqüências em todo o Brasil. A Claro foi que gastou mais e que pagou o maior ágio. A Vivo adquiriu a banda J, próxima às freqüências de banda l que adquiriu no outro leilão, em todas as áreas. A Claro arrematou o lote mais caro. A área I (RJ, ES, Ba e SE) que custou R$ 612 milhões. O lote com maior ágio foi adquirido pela Tim (370%) na área 8 (região da CTBC em São Paulo na região de Franca). A CTBC adquiriu lotes em toda a sua área de atuação deixando a Tim de fora do triângulo mineiro (área VII) , a Brt de municípios de Goiás e Mato Grosso do Sul (área IX) e a Oi de municípios próximos a Franca em São Paulo (Área VIII). A Tim pode atender o triângulo mineiro com 3G em 850 MHz. O mesmo não vale para Oi e BrT.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Diferenças entre telefonia celular e telefonia via rádio (Nextel)

Nextel - Motorola i580 Enquanto as telefonias móveis ‘convencionais’ (Claro, Oi, Vivo, Tim entre outras) operam com tecnologias mais conhecidas (CDMA, GSM e TDMA) a Nextel utiliza a tecnologia PTT (push-to-talk). As empresas ‘convencionais’ já tentaram utilizar o PTT, porém essa tecnologia virou sinônimo de Nextel e as empresas não conseguiram um bom mercado, tendo portanto, quase que abandonarem essa idéia.Os aparelhos Nextel geralmente não são tão bonitos quanto os das outras operadoras, pois por terem seu sistema diferenciado, precisam de aparelhos diferenciados para suas tecnologias, e isso é uma desvantagem, porque geralmente são maiores que os tradicionais. Por outro lado, sua interface é muito mais fácil e dedutiva do que o de um convencional, sendo que a Motorola (que com os aparelhos nas outras companhias móveis sempre recebem grandes reclamações de usabilidade) tem investido muito para que isso não seja mais um problema, fazendo aparelhos com design inovadores e com outras boas cargas de novidades - como a utilização de MicroSD, MP3 de qualidade, Bluetooth, mensagem multimídia e acesso à Wap, além de câmera de até 1.2 MP e aplicativos em Java (qualidades do aparelho Motorola i870).A Nextel tem ganhado mercado (principalmente corporativo, devido ao seu baixo custo para o mesmo) e a cada ano surpreendendo com saldos mais e mais positivos. Portanto, quem declarou a morte do celular via rádio, pode voltar atrás.

Nokia N95 - GSM, com 3G

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

BILL GATES X STEVE JOBS – A UNIÃO FAZ A FORÇA


Após décadas de concorrência, “passadas de perna” e rivalismo, Gates e Jobs, em 1997 resolvem dar uma trégua a tanta briga.


A hostilidade entre Jobs, um gênio da eletrônica desde a infância, e Gates, programador prodígio, se atenuou nos últimos anos, mas a história do antagonismo entre eles é lendária, e foi até imortalizada em um filme produzido para a TV em 1999, "Piratas da Informática" (Pirates of Silicon Valley).

APPLE + MICROSOFT
Um acordo histórico assinado em 1997, sob o qual a Microsoft comprou uma participação acionária na Apple e se comprometeu a produzir software para os computadores Mac, gerou um arranjo que ajudou a salvar a concorrente da falência que então parecia iminente.


Em 1997, em um encontro através de uma vídeo-conferência onde Gates se reservou a não aparecer pessoalmente, Jobs decretou: “A era de competição entre Apple e Microsoft acabou”. Não foi bem assim, mas é fato que a relação entre a empresa mais amada e a mais odiada do mundo entraram em “banho-maria” nos últimos dez anos. Parece que, nesse meio tempo, Gates e Jobs pararam de disputar o cargo de “presidente, dono e CEO” do mundo. A Microsoft se tornou uma empresa rica e referência no mundo do software. A Apple se tornou uma companhia cultuada e referência em hardware. Talvez Gates e Jobs tenham percebido que, com cada um na sua, o mundo poderia ser mais leve.


Jobs e Gates, juntos, representam um momento único, solene. Alguém importante já escreveu que uma das marcas da condição humana é a imensa precariedade das coisas. Pois Jobs e Gates, ao criarem um mundo em que tudo funciona de modo quase perfeito, são um desafio a essa miséria intelectual e emocional. Vê-los ali, lado a lado, não representa apenas um evento que atrai multidões, mas um momento que convida à reflexão. Dois ícones da tecnologia mundial têm um passado tão rico, fizeram tantas coisas. Estar aqui, presenciar esse momento tão precioso é um privilégio, algo que com certeza contaremos aos nossos filhos e netos quando formos ensiná-los a usar um computador.

Fontes:

http://info.abril.com.br/ e http://www.epoca.com.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Pós-Modernismo

Gordon Wu Hall, em Princeton, New Jersey, EUA. O pós-modernismo de Robert Venturi em 1983

Charles Jencks data o final simbólico do modernismo e a passagem para o pós-moderno de 15 h 32 min. De 15 de julho de 1972, quando o projeto de desenvolvimento da habitação Pruitt-Igoe, de St Louis foi dinamitado como um ambiente inabitável para as pessoas de baixa renda que abrigava.

A "cidade-colagem" é agora o tema e a "revitalização urbana" substituiu a "renovação urbana" como a palavra-chave do léxico dos planejadores.


"Não faca pequenos planos" , escreveu Daniel Burhnham na primeira onda da euforia planejadora modernista no final do século XIX, ao que um pósmodernista como Algo Rossi pode agora responder mais modestamente: "A que, então, poderia eu ter aspirado em minha arte?, Por certo, as pequenas coisas, tendo visto que a possibilidade das grandes estava historicamente superada."


No romance pós-moderno, a fronteira entre ficção e ficção científica sofreu uma real dissolução, enquanto as personagens pósmodernas, com freqüência parecem confusas acerca do mundo em que estão e de como deveriam agir com relação a ele, A própria redução do problema da perspectiva à autobiografia, segundo uma personagem de Borges, é entrar no labirinto. "Quem era eu? O eu de hoje, estupefato. O de ontem, esquecido: o de amanhã, imprevisível." Os pontos de interrogação dizem tudo.


Na filosofia. a mescla de um pragmatismo americano revivido com a onda pós-moderna e pós-estruturalista que abalou Paris de 1968 produziu o que Bernstein (1985, 225) chama de "raiva do humanismo e do legado do Iluminismo". Isso desembocou numa vigorosa denúncia da razão abstrata e numa profunda aversão a todo projeto que buscasse a emancipação humana universal pela mobilização das forcas da tecnologia, da ciência e da razão.


A crise moral do nosso tempo é uma crise do pensamento iluminista. Porque, embora esse possa de fato ter permitido que o homem se emancipasse "da comunidade e da tradição da Idade Média em que sua liberdade individual estava submersa", sua afirmação do "eu sem Deus" no final negou a si mesmo: já que a razão. um meio fio deixada, na ausência da verdade de Deus, sem nenhuma meta espiritual ou moral. Se a luxúria e o poder são "os únicos valores que não precisam da luz da razão par ser descobertos", a razão tinha de se tornar um mero instrumento para subjugar os outros (Baltimore Sun, 9 de setembro de 1987). 0 projeto teológico pós-moderno é reafirmar a verdade de Deus sem abandonar os poderes da razão.


O pós-modernismo representa uma ruptura radical com o modernismo ou é apenas uma revolta no interior deste último contra certa forma de 'alto modernismo" representada, digamos, na arquitetura de Mier Van der Rohe e nas superfícies vazias da pintura expressionista abstrata minimalista?


Terá ele um potencial revolucionário em virtude de sua oposição a todas as formas de metanarrativa (incluindo o marxismo, o freudismo e todas as modalidades de razão iluminista) e da sua estreita atenção a "outros mundos" e "outras vozes" que há muito estavam silenciados (mulheres, gays, negros, povos colonizados com sua história própria)? Ele solapa a política neoconservadora ou se integra a ela? E associamos a sua ascensão a alguma reestruturação radical do capital, à emergência de alguma sociedade "pós-industrial", vendo-o até como a "arte de uma era inflacionária" ou como a lógica cultural do capitalismo avançado como Newman e Jameson propuseram)?


Os planejadores "modernistas" de cidades, por exemplo, tendem de fato a buscar o domínio da metrópole como "totalidade" ao projetar deliberadamente uma forma "fechada" enquanto os pósmodernistas costumam ver o processo urbano como algo incontrolável e caótico, no qual a "anarquia" e o "acaso" podem "jogar" em situações inteiramente "abertas" .


O pós-modernismo aceita o efêmero, o fragmentário, o descontínuo e o caótico que formavam uma metade do conceito baudelariano de modernidade. Mas ele não tenta transcende-lo, opor-se a ele e sequer definir os elementos.


O pós-modernismo nada, e até se espoja, nas fragmentárias e caóticas correntes de mudança. corno se isso tudo fosse o que existisse. Portanto, na medida' em que não tenta legitimar-se pela referência ao passado, o pós-modernismo remonta à ata do pensamento de Nietzsche, que enfatiza o profundo caos da vida moderna e a impossibilidade de lidar com ele com o pensamento racional.


Encontramos Foucault atacando qualquer noção de que possa haver uma metalinguagem, uma metanarrativa ou uma metateoria, às quais todas as coisas possam ser conectadas ou representadas. Condenando as metanarrativas (como as produzidas por Marx ou Freud) como totalizantes, insiste na pluralidade de formações de "poder-discurso". Lyotard define o pós-moderno simplesmente como Incredulidade diante das metanarrativas".


Foucault pode ser analisado como uma fonte fecunda de argumentação pós-moderna. Nela, a relação entre o poder e o conhecimento é um tema central. Foucault rompe com a noção de que o poder e o conhecimento é um tema central e nos conclama a conduzir uma análise ascendente do poder, começando pelos seus mecanismos infinintesimais mais, cada qual com a sua própria história, sua própria trajetória, suas próprias técnicas e táticas, e ver como esses mecanismos de poder foram e continuam a ser investidos, colonizados, utilizados, transformados por mecanismos cada vez mais gerais e por formas de domínios globais.


Foucault vê que há uma íntima relação entre os sistemas de conhecimento (discursos) que codificam técnicas e práticas para o exercício do controle e do domínio social: a prisão, o asilo, o hospital, a universidade, a escola, o consultório do psiquiatra. O que acontece com os microscosmos de poder não pode ser abarcado por alguma teoria geral abrangente.


O único caminho aberto para "eliminar o fascismo que está nas nossas cabeças" é explorar as qualidades abertas do discurso humano, tomando-as como fundamento, e assim, intervir na maneira como o conhecimento é produzido e constituído nos lugares particulares em que prevaleça um discurso de poder localizado.


Para Foucault, é somente através de tal ataque multifacetado e pluralista às práticas localizadas de repressão que qualquer desafio global ao capitalismo poderia ser feito sem produzir todas as múltiplas repressões desse sistema numa nova forma. Suas idéias atraem os gays, étnicos e religiosos. autonomistas regionais etc.


Fica patente a questão do caminho pelo qual essas lutas localizadas poderiam compor um ataque progressivo, não regressivo, às formas centrais de exploração e repressão capitalista.


Para Lyotard, apesar do "vínculo social ser lingüístico, ;'não é tecido com um único fio!', mas por um "número indeterminado" de jogos de linguagem", e não estabelecemos necessariamente 'combinações lingüísticas estáveis, e as propriedades daquelas que estabelecemos não são necessariamente comunicáveis.


Lyotard emprega Wittengenstein (o pioneiro da teoria dos jogos de linguagem) para iluminar a condição do conhecimento pós-moderno." A nossa linguagem pode ser vista como uma cidade antiga: um labirinto de ruelas e pracinhas, de velhas e novas casas, e de casas com acréscimos de diferentes períodos; e tudo isso cercado por uma multiplicidade de novos burgos com ruas regulares retas e casas uniformes" .


Lyotard como Foucault aceita as qualidades abertas potenciais das conversas comuns, nas quais as regras podem ser flexibilizadas. Ele (Lyotard) atribui muita importância à aparente contradição entre essa abertura e a rigidez com que as instituições ou "domínios não discursivos" de Foucault) circunscrevem o que pode e como pode ser dito, mas seus limites nunca são estabelecidos de uma vez por todas. Não devemos reificar as instituições, mas reconhecer a diferenciada escala de jogos de linguagens que cria linguagens e poderes institucionais em primeiro lugar. Se "há muitos diferentes jogos de linguagem - uma heterogeneidade de elementos", também temos de reconhecer que eles só podem "dar origem a instituições em pedaços - determinismos locais.


A idéia de que todos os grupos têm o direito de falar por si mesmos com sua própria voz, e de ter aceita uma voz como autêntica e. legítima, é essencial para o pluralismo pós-moderno".


Foucault elabora o conceito de heterotipia como a "coexistência, num espaço impossível", de "um grande número de mundos possíveis fragmentários", ou mais simplesmente, espaços incomensuráveis que são justapostos ou superpostos uns aos outros. As personagens já não contemplam como desvelar ou desmascarar um mistério central, sendo em vez disso forçadas a perguntar: "Que mundo é este? Que se deve fazer nele? Qual dos meus eus deve fazê-lo?"


A maioria dos pós-modernos localiza seus argumentos no contexto e novas tecnologias de comunicação e. usando as teses de Bell e Touraine sobre a passagem para uma sociedade "pós-industrial" baseada na informação, situa a ascensão do pensamento pós-moderno no cerne do que vê como uma dramática transição social e política nas linguagens da comunicação em sociedades capitalistas avançadas.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

BRASIL É PAÍS EM QUE USO DE COMPUTADORES MAIS AUMENTOU, DIZ PESQUISA

O Brasil foi o país que registrou o maior aumento no uso de computadores entre 2002 e 2007, apontou uma pesquisa realizada pelo Pew Institute Research, dos Estados Unidos.

A pesquisa, realizada com mil entrevistados, indicou que o número de pessoas que usam computador no país subiu de 22% para 44%, um salto de 22 pontos percentuais. O estudo global ouviu pessoas em 35 países

O estudo global, que ouviu pessoas em 35 países, mostrou que o Brasil foi seguido pela Eslováquia, com aumento de 21 pontos percentuais em relação a 2002, para um total de 73% dos entrevistados.

Em terceiro veio a Bulgária, que registrou aumento de 19 pontos percentuais.
Apesar de ter dado o maior salto, a utilização de computadores no Brasil ainda é bem menos disseminada do que em países desenvolvidos, como a Suécia onde 82% dos entrevistados disseram usar a tecnologia, o maior índice mundial.

Em segundo ficou a Coréia do Sul (81%), seguida pelos Estados Unidos (80%).
"Apesar de o uso de computadores ter aumentado em muito países pobres ou em desenvolvimento nos últimos cinco anos, ainda é perceptível um abismo digital, fazendo com que o uso de computadores ainda seja maior nos países mais ricos", avalia o relatório.

Na América Latina, o Brasil foi seguido pela Bolívia, que registrou um crescimento de 15 pontos percentuais, passando de 31% para 46%.

Em terceiro está o Peru, com 13 pontos percentuais, e em último ficou o México, com aumento de apenas dois pontos percentuais.

O relatório do instituto de pesquisa americano também mostrou que a proporção do número de pessoas com telefone celular também cresceu nos países analisados, registrando um aumento médio de 24 pontos percentuais nos últimos cinco anos.

No Brasil, 64% dos entrevistados disseram ter celular, um aumento de 28 pontos percentuais em relação a 2002, colocando o país na quarta posição entre os países latino-americanos analisados.

Os argentinos foram os que mais aumentaram o uso do celular na região, passando de 28% para 63%, um salto de 35 pontos percentuais.

A tendência de ascensão foi seguida pelos bolivianos, com crescimento de 32 pontos percentuais.

No âmbito mundial, a Rússia saiu na frente, onde 65% dos entrevistados disseram ter um celular, um aumento de 57 pontos percentuais.

O país com a menor taxa de crescimento foi a Itália, que desde a sondagem anterior continuou estagnada no índice de 79%.

fonte: http://www.oglobo.globo.com/

Inclusão digital: o que é e a quem se destina?

IBICT lança portal e revista sobre inclusão social
O termo “inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades - impostos, burocracia, educação - para facilitar o acesso aos computadores.

É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.

Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava.

O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e pacotes de escritório. A analogia errônea tende a irritar os especialistas e ajuda a propagar cenários surreais da chamada inclusão digital, como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento necessário.

Desde a década de 90, acadêmicos e especialistas em tecnologia da informação (TI) deram início a uma série de debates sobre um quadro preocupante e que pouco mudou: os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, sobretudo os mais pobres, estão perdendo o bonde da informação. Sem os meios necessários (computadores e laboratórios) e recursos apropriados (internet rápida, telecomunicações), esses países deixam para trás um amplo leque de opções para aquecer a economia e melhorar os baixos índices sociais.

Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital ainda é um cenário pouco estudado no Brasil, mas tem à frente os bons resultados obtidos pelo CDI no País, cujas ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente. Inclusive, por vários estudiosos consultados pela reportagem, que costumam classificar as ações do Comitê como exemplo em palestras mundo afora.

O presidente do CDIPE, Marcelo Fernandes, acha que agora é o momento para reflexões e críticas às atividades desenvolvidas, pois o Comitê está completando dez anos. “Nestes últimos anos, tivemos muitas conquistas e desafios. Agora é o momento para refletirmos sobre eles e prestarmos conta para a sociedade sobre as ações que realizamos”, adianta. Apesar da boa vontade, alguns empecilhos representam um grave problema à melhor socialização de comunidades carentes.

O coordenador–executivo do CDI–PE, Diego Garcez, elege a carência de infra–estrutura como um dos piores obstáculos no Brasil e em Pernambuco. “Por exemplo, acontece de chegamos em uma comunidade de baixa renda e não termos como levar internet até lá, porque não há fiação telefônica ou instalação elétrica adequada,” cita.

Outro problema apontado por Garcez é a baixa escolaridade dos instrutores, que às vezes são os jovens da própria comunidade. E é justamente aí que entra o papel da inclusão digital como indutor à inclusão social. Chico Science já dizia que os computadores fazem arte. Os especialistas concordam e acrescentam: também fazem cidadania.


fonte:http://webinsider.uol.com.br/

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O FIM DO PAPEL

e-book


O mundo da Informática está em constante evolução. Neste mundo mutável, não é fácil manter-se atualizado. Praticamente a cada dia surgem novos processadores, novas placas de vídeo, novos chips, novos padrões e novos periféricos. E é nesse contexto de constantes transformações e mudanças que surge o e-book, juntamente com a polêmica sobre o fim do livro. Inicialmente, é necessária uma explicação sobre os e-books. Afinal, o que são os e-books? Um e-book ou, em bom português, um livro eletrônico é um livro como outro qualquer. O que o diferencia de um livro é que, ao invés de ser impresso, é vendido em formato digital; baixado, ou recebido via e-mail.

Como um e-book é distribuído em formato digital, não existe custo de impressão, distribuição, nem o risco de ficar mofando nas prateleiras das livrarias, por isso, ele em geral custa menos de 10% que custaria caso fosse impresso. Você não paga pelo papel, mas apenas pela informação em si. O livro pode ser lido no seu micro ou então impresso. Você escolhe o que acha mais prático. O meio que os envolve, a rede, também oferece a possibilidade de encontrar livros raros e fora de catálogo ou ainda descobrir um livro só pelo nome (sem o autor e a editora). Representa um ponto de encontro de editores. Ajuda a comercializar direitos e traduções. Aumenta a velocidade de circulação da informação, apresentando-se como uma forma prática e barata de distribuir o conhecimento. Dá retorno mais rápido. Possui maior alcance: pode chegar aonde não existem livrarias. Democratiza a informação.

Outra vantagem é a possibilidade de comprar o livro por capítulos, assim quem não estiver gostando pode parar de comprá-lo. E não é só isso: a promessa é de que autores escrevam finais diferentes para uma única obra e cada leitor compre o que mais lhe interessar: feliz, triste, inesperado, feliz 2, trágico, etc. Entretanto, os e-books apresentam algumas desvantagens. Nem o gigante da informática Bill Gates, que deveria estar acostumado a adaptar-se às novas tecnologias, habituou-se a utilizar os e-books. A sua reclamação, como a dos demais usuários, diz respeito a cansativa e incômoda leitura através da tela. Ele prefere imprimir tudo que tenha mais de 4 páginas para ler depois. Ninguém lê um texto longo integralmente na tela do seu computador. Talvez porque ler na "tela" cansa, por que fica mais difícil lembrar do que leu ou porque é mais complicado se concentrar desta forma.

Dois modelos são comercializados nos Estados Unidos desde 1998: o Rocket e-book da empresa Nuvomedia e o Softbook da Softbook Press. Estas máquinas se apresentam como pequenos aparelhos dotados de uma tela de cristal líquido cujo formato varia de acordo com o modelo, permitindo essencialmente o aparecimento do texto. Essas máquinas são leves, comunicativas e sua capacidade de memória propicia a estocagem de vários livros. Ocupando pouco espaço, os livros eletrônicos se diferenciam dos computadores pela ausência de teclado, de microprocessador, de periféricos, etc. São utensílios inteiramente dedicados à leitura cujas funções otimizam um maior conforto de leitura na tela.

Essas maquinetas não assustam as vovós: possuem poucos e óbvios botões, como o de avançar ou de voltar página, e o recurso de fazer anotações, marcar trechos e pesquisar palavras. Além de apresentarem fontes que podem ser ampliadas. São leves pesando, aproximadamente, 600 gramas. Alguns modelos armazenam até 4 mil páginas de textos e imagens em um formato parecido com o dos livros convencionais de 250 páginas. Isso possibilita a existência de vários livros no mesmo aparelho. Custam em média US$ 300, podendo alcançar, em versões mais modernas (com tela de cristal líquido e a possibilidade do uso de cores no display) a bagatela de US$ 700, preços que assustam alguns consumidores.

O fenômeno dos e-books chegou ao conhecimento da comunidade de usuários da Internet quando o best seller "Riding the Bullet", do escritor norte americano Stephen King foi lançado exclusivamente pela Internet. Foram tantos os pedidos feitos por e-mail diretamente à livraria online Barnes&Noble, que o livro teve de ser enviado com alguns dias de atraso. Entusiasmado com o sucesso de "Riding the Bullet", King já está lançando sua segunda obra: "The Plant". Este é um projeto ainda mais ousado do que qualquer outro livro virtual já escrito. Stephen King jogou as cartas na mesa e deixou claro que vai escrever um capítulo de cada vez e, se não houver um número razoável de pessoas comprando, ele pára no meio! Para isso ele conta com seu talento, em capítulos entre 5000 e 7000 palavras a um dólar cada. Não haverá nenhuma editora ou outro tipo de intermediário no processo. O autor disse que "vai confiar na velha honestidade" e numa história que vai fazer os leitores "quererem cada vez mais". King sabe que vai haver pessoas comprando e imprimindo sua obra para emprestar para os amigos, mas está disposto a correr o risco.

Quem não gosta do trabalho de Stephen King, não lê em inglês ou não quer correr o risco proposto pode ler outro grande autor na Web: ninguém menos do que o imortal João Ubaldo Ribeiro. "Miséria e Grandeza do Amor de Benedita" é seu primeiro e-book. O livro está todo no formato PDF, podendo também ser facilmente imprimido, e custa apenas R$ 3,80. O autor brasileiro não crê na imortalidade do livro de papel encadernado: "e se acabar, ou eu escrevo no meio, ou não escrevo".

Não são somente os autores reconhecidos que publicam suas obras na rede. Antenados com a era da internet, muitos autores desconhecidos ou iniciantes investem em sua carreira, na maioria das vezes, disponibilizando seus livros gratuitamente para que o público conheça seu trabalho. São escritores experientes e outros estreantes que conquistam seu espaço através da rede mundial de computadores. Alguns, já contam com alguns milhares de downloads em poucos meses de publicação, o que ajuda no reconhecimento e divulgação de suas obras, fato que não seria possível se estas fossem impressas.

Há diversas opiniões à respeito dos e-books e se este poderia ser o responsável pela morte do velho e bom livro impresso. Muitos dizem que está próximo o dia em que não iremos mais a livrarias, e sim, buscaremos nossas leituras através de distribuidores eletrônicos. Em contrapartida, os defensores do livro impresso afirmam que está longe de ocorrer uma crise no ramo, afirmando que a comercialização dos livros está em constante crescimento e expansão. Há ainda uma terceira corrente que sustenta a idéia de que os e-books vieram para completar - e não aniquilar - o livro tradicional. Seguem o pensamento de que, assim como foi afirmado que o surgimento da televisão acabaria com a era do rádio, os e-books e os livros sobreviverão na mais harmoniosa paz.

Discussões à parte, o fato é que lê-se pouco. O livro, de pano, pedra, papel, ou digital, é só um instrumento. É inútil desperdiçar forças lutando contra o desenvolvimento de novas tecnologias, quando a prioridade deveria ser tornar o livro mais acessível e atraente.

E o que você acha? Será mesmo o fim do papel?




Referências bibliográficas: